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Número de mortos em desabamento de rocha em Capitólio Minas Gerais sobe para 10

Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros, 16 pessoas que estavam desaparecidas foram localizadas após cruzamento de informações com os hospitais de Minas Gerais. Sete pessoas morreram.

08/01/2022 às 21h12 Atualizada em 09/01/2022 às 15h05
Por: Redação Fonte: EBC
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© Divulgação/CBMMG
© Divulgação/CBMMG

Mais dois corpos foram localizados após a queda de um paredão no Lago de Furnas, em Capitólio. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros durante coletiva de imprensa neste domingo (9). As buscas continuam para encontrar outra pessoa que está desaparecida (a reportagem está em atualização).

Os trabalhos de busca recomeçaram às 5h de hoje (9) e envolvem cerca de 50 pessoas, entre bombeiros e militares da Marinha. Ao todo, 11 mergulhadores do Corpo de Bombeiros atuam na operação. A Marinha do Brasil emprega sete viaturas, quatro lanchas e três motos aquáticas.

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As operações haviam sido interrompidas às 19h de ontem (8) por falta de visibilidade. O desabamento ocorreu por volta das 12h30, quando um grande bloco de pedra se desprendeu do cânion do Lago de Furnas e caiu sobre pelo menos três lanchas. Duas embarcações afundaram.

Além dos oito mortos, a tragédia deixou 32 pessoas feridas. Pelo menos dois dos feridos tiveram fraturas expostas e passaram por cirurgias em hospitais da região. Vídeos nas redes sociais mostraram o momento do desabamento, no principal ponto turístico do passeio de lancha, com duas cachoeiras na entrada do cânion.

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Qual o horário do deslizamento?

O desmoronamento das rochas aconteceu por volta de 12h30, segundo informações do Corpo de Bombeiros.

Quais as causas do desmoronamento?

Ainda não há informações oficiais sobre as causas do incidente. Pela manhã, a Defesa Civil de Minas Gerais havia feito um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de "cabeça d'água' na região de Capitólio, mas ainda não há uma confirmação de isso ser a causa das quedas no cânion.

A Marinha disse que será investigado por que os passeios foram mantidos mesmo com os alertas.

 

 

A chefe da Divisão de Medicina Legal do Interior da Polícia Civil de Minas Gerais, Marcela Sena Brava, informou que peritos já estão no local para auxiliar na liberação dos corpos. Eles serão encaminhados para o Instituto Médico Legal de Passos.

 

Veja o que se sabe até agora:

  • O deslizamento ocorreu por volta de 12h30. Ainda não se sabe o que causou o acidente
  • Quatro embarcações foram atingidas, segundo os bombeiros
  • 8 pessoas morreram. Ao menos 4 seguem internadas
  • Uma equipe de mergulhadores está no local e não há previsão de término das buscas (elas foram suspensas durante a noite e serão retomadas no domingo)
  • 27 pessoas foram atendidas e liberadas
  • A primeira informação dos bombeiros dava conta de 20 desaparecidos, mas o número foi atualizado para 4
  • Bombeiros e Polícia Civil estão no local; a Marinha foi acionada e vai investigar a causa

 

Defesa Civil havia emitido um alerta sobre chuvas intensas na região com possibilidade de "cabeça d'água", e Marinha também investiga porque os passeios foram mantidos

A Marinha auxilia o Corpo de Bombeiros com equipes de Busca e Salvamento (SAR). Um inquérito será instaurado para apurar o incidente.

Por meio de seu perfil no Twitter, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se pronunciou sobre o acidente: “Sofremos hoje a dor de uma tragédia em nosso Estado, devido às fortes chuvas, que provocaram o desprendimento de um paredão de pedras no lago de Furnas, em Capitólio. O governo de Minas está presente desde os primeiros momentos através da Defesa Civil e Corpo de Bombeiros”.

 

 

Lugar turístico

A região de Capitólio e outras cidades banhadas pelo Lago de Furnas, no Centro-Oeste de Minas, é bastante procurada por turistas por sua beleza natural.

Assim como outras partes do estado, a região tem sido atingida pelas chuvas recentes: na sexta-feira (7), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) havia emitido um alerta de chuvas intensas, que durariam até a manhã deste sábado.

Neste sábado (8), Defesa Civil de Minas Gerais havia feito um alerta sobre chuvas intensas e a possibilidade de ocorrências de "cabeça d'água' em Capitólio, mas não há confirmação que essa foi a causa do acidente. A Marinha disse que investiga o motivo de os passeios serem mantidos.

 

Confira a íntegra da nota da Marinha

A Marinha do Brasil informa que tomou conhecimento de um acidente, no fim da manhã de hoje, após deslizamento de rochedo atingir embarcações que navegavam a região dos cânions, em Capitólio-MG.

A DelFurnas deslocou, imediatamente, equipes de Busca e Salvamento (SAR) para o local, integrantes da Operação Verão ora em andamento, a fim de prestar o apoio necessário às tripulações envolvidas no acidente, no transporte de feridos para a Santa Casa de Capitólio, e no auxílio aos outros órgãos atuando no local.

Um inquérito será instaurado para apurar causas, circunstâncias do acidente/fato ocorrido.

 

Texto alterado, às 16h54 e às 17h44 para acréscimo de informações.

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