15°C 22°C
São Paulo, SP
Publicidade

FGV: confiança da construção fica estável com melhor nível desde 2014

Expectativa de demanda caiu em setembro

27/09/2021 às 12h03 Atualizada em 27/09/2021 às 14h02
Por: Redação Fonte: EBC
Compartilhe:
© Fernando Frazão/Agência Brasil
© Fernando Frazão/Agência Brasil

O Índice de Confiança da Construção (ICST) de setembro, divulgado hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), ficou em nível de estabilidade, variando 0,1 ponto, para 96,4 pontos. Este é o maior nível desde fevereiro de 2014, quando o indicador estava em 96,7 pontos. Em médias móveis trimestrais, é o quarto mês seguido de alta, com 1,3 ponto.

O indicador é composto pelos quesitos Situação Atual dos Negócios, Carteira de Contratos, Expectativas com relação à evolução do Volume de Demanda nos três meses seguintes e Expectativas em relação à evolução da Situação dos Negócios da Empresa nos seis meses seguintes. A série histórica começou em julho de 2010.

Continua após a publicidade

De acordo com a coordenadora de Projetos da Construção do FGV Ibre, Ana Maria Castelo, a expectativa de melhora da demanda foi corrigida para baixo, pressionada pela elevação das taxas de juros do crédito imobiliário.

“O segmento de Edificações Residenciais foi o que acusou a maior queda do indicador de demanda prevista. Ainda assim, a confiança das empresas acomodou num patamar mais favorável desde 2014 por uma ligeira melhora da percepção sobre à situação corrente. O Indicador de Evolução Recente da atividade alcançou o melhor resultado desde dezembro de 2012. Ou seja, a retomada da atividade ganha força na percepção empresarial, mas diminui o otimismo com a continuidade desse ciclo”.

Ana Maria explica que houve melhora no Índice de Situação Atual (ISA-CST), que subiu 0,8 ponto, para 92,7 pontos, alcançando o maior nível desde agosto de 2014, quando o índice estava em 93 pontos. A alta foi influenciada pelo aumento da satisfação em relação à situação atual dos negócios, que refletiu na alta de 1,8 ponto no indicador, para 92,2 pontos. Já o indicador de carteira de contratos caiu 0,2 ponto, para 93,3 pontos.

Por outro lado, foi registrada queda nas expectativas em relação aos próximos meses, com o Índice de Expectativas (IE-CST) recuando 0,7 ponto, para 100,2 pontos, nível considerado neutro. A queda foi influenciada pela piora de demanda prevista, que caiu 1,6 ponto, para 101,2 pontos. Já o indicador tendência dos negócios ficou relativamente estável, subindo 0,3 ponto, para 99,2 pontos.

Continua após a publicidade

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção aumentou 1,9 ponto percentual e agora está em 75%. O Nuci de Mão de Obra avançou 1,9 ponto percentual, para 762%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos aumentou 1,2 ponto percentual, para 68,3%.

Ana Castelo destaca que a evolução recente das atividades das empresas de Edificações Residenciais alcançou o melhor resultado desde setembro de 2013.

“O indicador começa a refletir de forma mais significativa o ciclo de negócios do mercado imobiliário, que desde o ano passado vem acusando bons resultados. Crédito em expansão e baixas taxas de juros contribuíram para impulsionar as vendas que agora se traduzem em obras e emprego”.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
São Paulo, SP
22°
Tempo limpo

Mín. 15° Máx. 22°

21° Sensação
3.6km/h Vento
44% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h21 Nascer do sol
05h48 Pôr do sol
Sáb 24° 15°
Dom 28° 16°
Seg 28° 18°
Ter 30° 20°
Qua 28° 20°
Atualizado às 12h22
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,19 -0,97%
Euro
R$ 5,53 -0,91%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,64%
Bitcoin
R$ 353,173,10 +1,10%
Ibovespa
124,917,74 pts 0.58%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade