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Copom eleva juros básicos em 1 ponto e Selic chega a 6,25% ao ano

Decisão era esperada pelo mercado financeiro

23/09/2021 às 18h52 Atualizada em 24/09/2021 às 17h30
Por: Redação Fonte: EBC
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© Agência Brasil
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Com a alta da inflação de alimentos, combustíveis e energia, o Banco Central (BC) apertou ainda mais a política monetária. 

 

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O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou por unanimidade a taxa Selic - a taxa básica de juros da economia - de 5,25% para 6,25% ao ano. A decisão ficou dentro das expectativas dos analistas financeiros.

 

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A relação está no maior nível desde julho de 2019, quando era de 6,5% ao ano. Este é o quinto reajuste consecutivo da taxa Selic. De março a junho, o Copom elevou as taxas de juros em 0,75 ponto percentual a cada reunião. 

 

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Além disso, no início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião.

 

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O Copom informou em comunicado que deve reajustar a Selic em um ponto percentual na próxima reunião do final de outubro. 

 

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Como o teto da meta de inflação estourado em 2021, o órgão ainda afirmou que trabalhará muito para trazer a inflação de volta ao intervalo da meta em 2022 e, "em algum grau", em 2023.

 

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“O Copom considera que, no atual estágio do ciclo de elevação de juros, esse ritmo de ajuste [um ponto percentual por reunião] é o mais adequado para garantir a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante e, simultaneamente, permitir que o Comitê obtenha mais informações sobre o estado da economia e o grau de persistência dos choques”, destacou o texto.

 

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De acordo com a decisão de hoje (22), a Selic segue em ciclo de alta. Enquanto, de julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa de juros anual permaneceu em 14,25%. A partir daí, o Copom voltou a baixar a taxa básica de juros da economia, até atingir 6,5% ao ano em março de 2018.

 

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A Selic voltou a cair em agosto de 2019, até atingir 2% ao ano em agosto de 2020, afetada pela retração econômica provocada pela pandemia de covid-19. Sendo o nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986.

 

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Inflação

A Selic é a principal ferramenta do banco central para controlar a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Em agosto, o indicador atingiu o maior nível desde 2000, acumulando alta de 9,68% em 12 meses, pressionado pela alta do dólar, dos combustíveis e da energia elétrica. Além disso, o valor está acima do teto da meta de inflação.

 

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Entretanto, em 2021, o Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou a meta de inflação de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual. Portanto, o IPCA deste ano não pode ultrapassar 5,25% ou menos de 2,25%.

 

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No relatório de inflação divulgado pelo banco central no final de junho, a autoridade monetária estimou que em 2021 o IPCA fechará em 5,82% no cenário básico. Ainda que o índice caia na segunda metade do ano, o cenário também leva em consideração o estouro do teto da meta de inflação para 2021.

 

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A projeção está inferior à previsão do mercado. De acordo com o “Anúncio Focus” divulgado pela pesquisa semanal do BC com instituições financeiras, a inflação oficial deve chegar a 8,35% ao final deste ano. 

 

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Com isso, a projeção oficial só será atualizada no próximo relatório de inflação, no final deste mês.

 

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Crédito mais caro

O aumento da taxa de juros Selic ajuda a controlar a inflação. Por exemplo, taxas de juros mais altas tornam o crédito mais caro e atrapalham a produção e o consumo. Por outro lado, as taxas de juros mais altas dificultam a recuperação da economia. 

 

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No último relatório de inflação, o banco central previu um crescimento econômico de 4,6% em 2021.

 

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A expectativa é de que o mercado tenha um crescimento maior. De acordo com o último boletim Focus, os analistas econômicos prevêem que o produto interno bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) cresça 5,04%, neste ano.

 

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A taxa básica de juros é utilizada na negociação de títulos públicos do sistema especial de liquidação e custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia.

 

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Ao ajustar para cima, o banco central suprime a demanda excessiva que pressiona os preços, porque taxas de juros mais altas tornam o crédito mais caro e estimulam a poupança.

 

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Ao diminuir a taxa básica de juros, o Copom reduz o custo do crédito e estimula a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

 

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Para cortar a Selic, as autoridades monetárias precisam garantir que os preços estejam sob controle e não correm risco de alta.

 

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Cartão de Crédito: O consumidor precisa ficar atento!

Por mais difícil que esteja a situação do consumidor, ele precisa aprender a lidar com o dinheiro de uma forma racional para que ele não fique refém de financiamentos e juros que corroem o seu poder de compras.

 

Diante disso, ele pode fazer algumas mudanças que permitem evitar taxas extras:

 

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  • Avaliar os custos operacionais da manutenção de contas bancárias tradicionais e migrar para bancos digitais. Essa simples mudança pode representar uma economia de até R$ 1.000 em um ano;
  • Avaliar os benefícios inclusos no cartão de crédito atual e o valor cobrado de anuidade. Se a conta for negativa, é importante considerar a migração para as novas bandeiras isentas e digitais, como o cartão Bradesco Neo, do Banco Inter e do roxinho do Nubank;
  • O consumidor precisa ainda calcular seus gastos mensais no mercado e tentar consolidar suas compras em menos datas e de forma mais estratégica;
  • Fugir das armadilhas das vendas por impulso e promoções imperdíveis online. Para isso, ele pode até colocar o produto no carrinho, mas aguarda por um ou dois dias e avaliar se o item é mesmo essencial.
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