Embora a maioria das pessoas associe esse problema a pacientes adultos, a ocorrência de pedra nos rins em crianças não é tão rara assim. Este é um problema que pode ocorrer em qualquer idade, desde recém-nascidos, com maior incidência entre as meninas adolescentes.
Existem diferentes tipos de pedra nos rins em crianças, mas o mais comum é o feito de cálcio em associação com outros materiais. Na maioria dos casos, esta alteração está diretamente relacionada à dieta e hidratação, mas também pode ter como causas a herança genética, obstrução urinária e infecção no sistema urinário e renal.
Em muitos casos, a pedra nos rins pode ser assintomática, passando despercebida até que o cálculo renal esteja em um estágio mais avançado. O principal sintoma de pedra nos rins em crianças é dor intensa na região abdominal, mas também pode haver manifestações como:
O diagnóstico de pedra nos rins em crianças é feito a partir da avaliação dos sintomas e realização de exames de imagem como ultrassom, radiografia ou tomografia computadorizada. Em crianças menores, é importante ficar especialmente atento às queixas apresentadas, pois elas muitas vezes não sabem explicar onde está a dor e reclamam apenas de incômodo na barriga.
A pedra nos rins pode ter diferentes causas, incluindo predisposição genética, malformações do trato urinário e obstrução do fluxo urinário. Na maioria dos casos, porém, o problema tem relação direta com hábitos de vida inadequados, tais como consumo exagerado de alimentos industrializados, ricos em sódio, frituras e guloseimas em geral.
A melhor forma de prevenir a pedra nos rins em crianças, portanto, é adotar uma dieta balanceada, evitando alimentos ricos em sódio, refrigerantes e industrializados em geral. Também é recomendado incentivar o consumo diário de água, além de apostar em uma alimentação com mais frutas, verduras e legumes.
O tratamento para pedra nos rins depende de diversos fatores, tais como a idade da criança, o tamanho e localização da pedra, e presença de infecção urinária. Casos considerados mais simples, com pedras pequenas e que não levam à obstrução do fluxo urinário, podem ser apenas acompanhados até que a pedra seja expelida naturalmente pela urina.
Para favorecer este processo de eliminação natural, podem ser utilizados medicamentos específicos, além de aumentar o consumo de líquidos. Pedras maiores ou casos que apresentam algum tipo de complicação, por sua vez, podem demandar intervenção cirúrgica.
É fundamental que a pedra nos rins em crianças seja devidamente diagnosticada por um uropediatra, que poderá diagnosticar a alteração de maneira eficiente, identificando também a localização e tamanho da formação. O tratamento é sempre individualizado de acordo com as características e necessidades de cada caso, devendo ser conduzido pelo especialista.
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