Você já sentiu estes sintomas: queimadura ou dor para urinar, necessidade constante de urinar, ou em pequenas quantidades; urina turva e com cheiro forte? Ou até uma leve dor e sensação de pressão pélvica? Se você respondeu sim a vários desses sintomas, é provável que você tenha tido cistite.
Ao mesmo tempo, vamos falar outra -ite: saiba que nem todos que têm olhos amarelos têm hepatite, e nem todos que têm essa infecção sabem disso, pois em muitos casos ela pode ser assintomática! Hoje também vamos esclarecer as perguntas mais comuns sobre essa doença.
A cistite é uma inflamação da bexiga (órgão responsável pela retenção e expulsão da urina). Na maioria das vezes, ela é causada por uma infecção bacteriana da urina. Essa infecção causa inflamação das paredes da bexiga, o que resulta nos sintomas acima.
É recomendável que você consulte seu médico para que, juntos, vocês possam identificar o tipo de cistite que você tem e fornecer o tratamento apropriado.
A cistite infecciosa é a mais comum, em todas as etapas da vida de uma mulher. Aqui estão algumas dicas para prevenir ou reduzir a probabilidade de ela acontecer:
Você já sabe o que é a cistite e como identificar alguns dos sintomas. Mantenha as recomendações em mente e sempre faça com que seja uma prioridade ir ao banheiro quando sentir necessidade.
A hepatite é uma infecção que causa inflamação do fígado. A inflamação é causada por cinco vírus principais: A, B, C, D e E. Entretanto, outras causas menos comuns são intoxicações ou doenças autoimunes.
A doença pode ocorrer espontaneamente ou pode evoluir para uma infecção crônica levando à cirrose ou mesmo ao câncer de fígado.
As hepatites A e E estão relacionadas à ingestão de alimentos ou água contaminados, enquanto as hepatites B, C e D são causadas pelo contato com fluidos corporais contaminados como sangue, sêmen ou outros fluidos corporais, e também podem ser causadas pelo compartilhamento de produtos de higiene oral, fazer sexo sem usar preservativo, de mãe para filho ao nascer e pela realização de procedimentos com risco de sangramento, como tatuagens e manicures.
O vírus da hepatite D só é adquirido em caso de infecção prévia pela hepatite B.
A hepatite é mais comum do que você pensa! A doença de etiologia viral é responsável por cerca de 1,3 milhões de mortes por ano e 390 milhões de infecções crônicas.
Preste atenção! A infecção por hepatite tem um perfil de sintomas muito amplo, apresentando febre, icterícia (amarelamento da pele, dos olhos ou das mucosas), dor abdominal e sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos, mudança na cor das fezes e urina escura.
O médico deve realizar uma avaliação abrangente em que os sintomas descritos acima são identificados, junto com o exame físico, podem ser determinados diagnósticos diferenciais. Cada vírus tem exames de sangue paraclínicos específicos para cada diagnóstico.
A infecção por hepatite A não tem um tratamento específico, como é o caso da hepatite E. Entretanto, com medidas gerais de cuidado, a infecção pode ser superada e a cura pode ser alcançada através da construção de defesas para o futuro.
As infecções por hepatite B e C podem ser tratadas e devem ser tomadas medidas precoces para identificar o estágio de infecção do paciente. Com base no estágio, a próxima etapa será determinada.
É possível prevenir a hepatite? É claro que sim.
Com relação à hepatite B, C e D, os métodos de transmissão são muito importantes, portanto as medidas se concentram no uso de barreiras protetoras para as relações sexuais, ou seja, de camisinhas, ainda que seu uso possa diminuir a sensibilidade na glande. Além disso, há o uso de equipamento de proteção pessoal ao realizar procedimentos e um plano de vacinação atualizado para pessoas com alto risco de exposição, tais como trabalhadores da saúde.
No caso de A e E, é importante lavar as mãos antes e depois de comer, beber água limpa e limpar e cozinhar adequadamente os alimentos. Está saindo de férias? Finalmente, é recomendável ter sua programação de vacinação em ordem ao viajar para regiões de alta prevalência.
A hepatite é uma infecção que pode ser prevenida e controlada com bons hábitos e através da implementação de medidas de segurança. O mais importante é seguir as recomendações de especialistas.
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